Quando ouvia essa palavra quando era criança, no mesmo momento me empolgava, pois sabia que passaria muitas horas na frente da televisão, com meu Atari, milhares de jogos em cartuchos que mais pareciam algo sobrenatural e meu controle na mão.
O interessante na vida, e não seria tão interessante se não fosse assim, é que meus pontos de vista vivem mudando. A palavra controle, hoje, por exemplo, me causa uma grande ânsia de vômito.
Na verdade todos querem ter todos em baixo de seu controle.
Esses dias mesmo, presenciei uma situação desagradável em uma comunidade do orkut, a qual participo. Nessa comunidade o foco é troca de postais publicitários, aqueles gratuitos que você encontra em qualquer balada, pelo menos aqui em São Paulo. Comecei digitalizando meus postais repetidos e os colocando em um álbum on-line com a intenção de ajudar aquele que não tinha o postal ou postais que por acaso eu teria aos montes. Com prazer em fazer esse trabalho, digitalizava um a um... fazia parte do meu hobby essa amarga parte. Curtia a cada postal digitalizado. Depois com a frase na mente "fazer o bem sem olhar a quem" disponibilizava todos os meus arquivos digitais para meus "colegas" de coleção, acreditando que assim, investindo dessa forma, o colecionismo aumentaria e pouparia o grande trabalho de digitalizar postal a postal... ao amigo... fazendo que dessa forma o "coleguismo" crescesse junto com o colessionismo.
Muitos amigos gostaram da idéia na época e usufruíam dos "nossos" arquivos digitais.
Mas como um grande amigo do peito fala, “o Fazer o Bem se Olhar a Quem, não funciona na prática”.
Uma amiga abre um desses álbuns virtuais, com os direitos de copias escancarados aos quatro ventos e copia algumas imagens, poupando seu trabalho, aquele mesmo trabalho que fiz muitos não ter, e é eleita a nova ladra da comunidade... a nova "sem noção" do pedaço, a nova aproveitadora.
É por isso que cada vez menos acredito nas pessoas. Pois essas pessoas estão sedadas com o ópio do controle, querem porque querem ter o controle de algo... como já disse, grátis. Controle pra ver quem guarda mais Papéis 10x15 em álbuns... esquecendo totalmente que a essência desse tipo de atividade é a coleção de amigos...
Não só isso... pessoas fazendo filas em comunidades do orkut para receberem uma senha de algo publico, algo que na verdade nem foram estes que sonharam, planejaram, fizeram e concluíram. Tudo isso só para ter aquela imagem: "Meu conteúdo é legal.. fique na file e espere”.
Controle... de algo que deveria ser à base do companheirismo.
Desde o descobrimento acontece isso e sei claramente que não serei eu o cara que mudarei esse pensamento brasileiro insuportável. Falo pra não morrer de câncer... falo por que é mais forte do que eu.
Quer comprovar o que eu digo, entre em algum site chinês... e veja como eles, chineses, colaboram entre sí... Atitude que está se refletindo em números... Crescimento de 11% ao ano.
Tento fazer minha parte, por mais dolorosa que seja. Antes se arrepender do feito do que pelo não feito.
Mas sonho com a volta dos anos de Atari, onde o controle era algo de diversão, prazer e emoção.
Onde o controle juntava amigos depois da hora do colégio e aos finais de semana.
Onde o controle, controlava maquinas e não pessoas.
O interessante na vida, e não seria tão interessante se não fosse assim, é que meus pontos de vista vivem mudando. A palavra controle, hoje, por exemplo, me causa uma grande ânsia de vômito.
Na verdade todos querem ter todos em baixo de seu controle.
Esses dias mesmo, presenciei uma situação desagradável em uma comunidade do orkut, a qual participo. Nessa comunidade o foco é troca de postais publicitários, aqueles gratuitos que você encontra em qualquer balada, pelo menos aqui em São Paulo. Comecei digitalizando meus postais repetidos e os colocando em um álbum on-line com a intenção de ajudar aquele que não tinha o postal ou postais que por acaso eu teria aos montes. Com prazer em fazer esse trabalho, digitalizava um a um... fazia parte do meu hobby essa amarga parte. Curtia a cada postal digitalizado. Depois com a frase na mente "fazer o bem sem olhar a quem" disponibilizava todos os meus arquivos digitais para meus "colegas" de coleção, acreditando que assim, investindo dessa forma, o colecionismo aumentaria e pouparia o grande trabalho de digitalizar postal a postal... ao amigo... fazendo que dessa forma o "coleguismo" crescesse junto com o colessionismo.
Muitos amigos gostaram da idéia na época e usufruíam dos "nossos" arquivos digitais.
Mas como um grande amigo do peito fala, “o Fazer o Bem se Olhar a Quem, não funciona na prática”.
Uma amiga abre um desses álbuns virtuais, com os direitos de copias escancarados aos quatro ventos e copia algumas imagens, poupando seu trabalho, aquele mesmo trabalho que fiz muitos não ter, e é eleita a nova ladra da comunidade... a nova "sem noção" do pedaço, a nova aproveitadora.
É por isso que cada vez menos acredito nas pessoas. Pois essas pessoas estão sedadas com o ópio do controle, querem porque querem ter o controle de algo... como já disse, grátis. Controle pra ver quem guarda mais Papéis 10x15 em álbuns... esquecendo totalmente que a essência desse tipo de atividade é a coleção de amigos...
Não só isso... pessoas fazendo filas em comunidades do orkut para receberem uma senha de algo publico, algo que na verdade nem foram estes que sonharam, planejaram, fizeram e concluíram. Tudo isso só para ter aquela imagem: "Meu conteúdo é legal.. fique na file e espere”.
Controle... de algo que deveria ser à base do companheirismo.
Desde o descobrimento acontece isso e sei claramente que não serei eu o cara que mudarei esse pensamento brasileiro insuportável. Falo pra não morrer de câncer... falo por que é mais forte do que eu.
Quer comprovar o que eu digo, entre em algum site chinês... e veja como eles, chineses, colaboram entre sí... Atitude que está se refletindo em números... Crescimento de 11% ao ano.
Tento fazer minha parte, por mais dolorosa que seja. Antes se arrepender do feito do que pelo não feito.
Mas sonho com a volta dos anos de Atari, onde o controle era algo de diversão, prazer e emoção.
Onde o controle juntava amigos depois da hora do colégio e aos finais de semana.
Onde o controle, controlava maquinas e não pessoas.
